Professores e estudantes protestam contra reformas que podem impactar na Escola Bosque, em Belém
17/12/2024
Promessa de Igor Normando é integrar Escola Bosque à Secretaria Municipal de Educação (Semec). Medida pode tirar garantia de recursos para projetos ambientais, dizem professores. Protesto na Escola Bosque, em Belém.
Reprodução
Professores e estudantes da Escola Bosque, na ilha de Caratateua, distrito de Outeiro, em Belém, fizeram um protesto na manhã desta terça-feira (17) contra possíveis mudanças na gestão da unidade de ensino na próxima gestão do prefeito eleito Igor Normando (MDB), a partir de janeiro de 2025.
A promessa de Igor é de reformas administrativas que devem integrar a Escola Bosque à estrutura da Secretaria Municipal de Educação (Semec).
Os professores afirmam que, sendo uma escola entre as administradas pela Semec, a medida deve acabar com o ensino médio na unidade de ensino.
Outro possível impacto, segundo os professores, é a falta de garantia recursos para projetos de educação ambiental, como Ecomuseu da Amazônia, Projeto AMA, Casa Escola da Pesca, Escola das Ilhas de Belém, que têm auxílio da Escola Bosque, entre outros projetos.
"Às vésperas da COP, ele dá esse tiro no pé, por isso estamos realizando este ato em frente à escola", disse professora.
Em nota, a assessoria de Normando disse que "reformas administrativas são comuns no início das administrações públicas e que é prerrogativa do prefeito - em consonância com a Câmara Municipal e os vereadores - estabelecer a estrutura da nova administração de Belém para que seja mais ágil, eficiente e transparente".
Sobre a escola, a nota afirmou que "em nenhum momento foi anunciado que ela seria extinta, mas sim que passará por uma remodelagem administrativa e se integrará à estrutura da Secretaria Municipal de Educação para otimizar sua funcionalidade e exercer, de fato, suas competências educacionais e ambientais".
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